Falácias

As falácias são erros característicos de construção, de harmonia e  aceitabilidade  ou de suporte  de argumentos.
Existem vários modelos  de falácias e formas diferentes de as qualificar.

FALÁCIAS VERBAIS: ambiguidade no uso da linguagem.

LÓGICAS:
FORMAIS: O lapso acontece quando não se cumpre as  regras lógicas de inferência .
INFORMÁIS: O lapso ou o erro surge quando advém do conteúdo ou da matéria do raciocínio.


FALÁCIAS SEMÂNTICAS;
Acontecem quando há ambiguidade ou equivoco: palavras que têm mais que um significado.
Exemplo: O sol é uma estrela.
                  Joaquim de Almeida é uma estrela.
                  Joaquim de Almeida é o sol.
Metáfora: tomar a figura pela realidade :  
Exemplo: O sol é de oiro.       

Tomar a parte pelo todo ou o todo pela parte:  Dá o mesmo valor à parte e ao todo:
Exemplo: O Bill Gates (fundador da Microsoft)  é rico, logo todos os empresários são ricos.









FALÁCIAS INDUTIVAS

Acidente, Ignorância de causa, Enumeração imperfeita ou generalização apressada;

1.  Acidente: consiste em considerar essencial o que é secundário: O computador avariou logo o seu software é mau.
2.  Ignorância de causa: quando se toma como causa de algo aquilo que é acidental: fico triste quando chove logo a chuva é a causa da tristeza.
3.  Enumeração imperfeita ou generalização apressada: a partir de uma enumeração insuficiente extrai-se uma conclusão geral: O ladrão do banco era português  logo todos os portugueses  são ladrões.
   
  









FALÁCIAS DEDUTIVAS MATERIAIS

Petição de principio/ circulo vicioso ou raciocínio circular; Ignorância da questão;

Petição de principio/ circulo vicioso ou raciocínio circular: Consiste em validar como verdadeiro aquilo que se quer provar ou demonstrar duas coisa, uma pela outra: Existem buracos negros no universo, logo existem buracos negros no universo.
Um homem mentiroso é um homem que não tem moral; Um homem que não tem moral é um homem mentiroso.

Ignorância da questão: Consiste em desviar o assunto provando que não era importante e deixa de provar o que devia ser provado: Esta Senhora pode ser perigosa; é uma boa profissional  e boa mãe.










ARGUMENTAÇÕES DEFEITUOSAS

Argumento ad verecundiam (apelo à autoridade); Argumento ad hominem; Argumento ad terrorem


Argumento ad verecundiam (apelo à autoridade): Consiste em recorrer à autoridade de alguém para mostrar a verdade de uma afirmação: Joaquim de Almeida, brilhante ator, sugere o uso do champô Linic.   


Argumento ad hominem: Consiste em atacar a pessoa que defende a tese em vez de provar que ela é falsa: O meu patrão obriga-me a ser  sincero com os meus colegas de trabalho mas ele não é sincero com eles.


Argumento ad terrorem: Consiste em querer fazer aceitar uma opinião tendo em consideração as consequências desagradáveis provocadas pela sua não-aceitação: se não queres ser rejeitado do nosso grupo de amigos, deves concordar com as nossas regras.



(continua na próxima aula)










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CITAÇÃO OU INFORMAÇÃO DE UM JORNAL SOBRE CIENCIA (O QUE ESTÁ ESCRITO É UMA CITAÇÃO DESSE JORNAL  E NÃO DA MINHA AUTORIA)



Físico Stephen Hawking recua e nega existir buraco negro
Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge, publica artigo online revisando teoria sobre 'horizonte de eventos' e causa barulho


Leia mais: http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-f%C3%ADsico-stephen-hawking-recua-e-nega-existir-buraco-negro#ixzz3CgIzsymm


O físico inglês Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge, que se tornou notório como um dos criadores da teoria moderna do buraco negro, está causando barulho na comunidade científica pela publicação de um artigo online, ainda sem revisão de outros cientistas, que declara sem cerimônias: "Não existem buracos negros".

A declaração tenta colocar um ponto final em uma discussão que se arrasta há décadas e que, em última instância, está na base de um dos principais desafios da física: unificar a teoria da relatividade (que explica o mundo macroscópico) com a mecânica quântica (que explica o mundo microscópico).

A idéia de buraco negro - um objeto cosmológico resultante do colapso de uma estrela, cuja massa gigantesca (que pode ser milhões de vezes maior que o sol) é condensada em um único ponto, com tamanha força gravitacional que suga tudo o que está à sua volta, até mesmo a luz - vem do início do século 20.

Sua existência só pôde ser confirmada a partir da Teoria da Relatividade Geral, que Albert Einstein elaborou em 1915. Por décadas se imaginou que esse objeto apenas engolia outros objetos, mas não retornava nada para o espaço, o que contrariaria outras leis. E, 1974, Hawking propôs que no horizonte de eventos, uma espécie de fronteira do buraco negro, partículas escapariam como radiação, o que ficou conhecida com radiação Hawking. Assim, ele evaporaria lentamente até desaparecer.

Essa conclusão acabou encaixando o buraco negro dentro da segunda lei da Termodinâmica, que prevê que a entropia (desordem) de um sistema nunca poderia diminuir. Se o buraco só engolisse sem devolver nada, a entropia do universo estaria comprometida.

Reportagem da revista científica Nature, que comentou o novo estude de Hawking, lembra que a proposta da radiação gerou outras dúvidas, entre elas a que ficou conhecida como paradoxo da muralha de fogo. O físico Joseph Polchinski, do Instituto Kavli, propôs que, de acordo com a Teoria da Relatividade, se um astronauta tivesse o azar de passar perto do buraco negro, atravessaria sem perceber o horizonte de eventos e seria puxado como um espaguete para dentro do buraco. Mas, argumenta o pesquisador e colegas, pela Mecânica Quântica, a radiação Hawking não se dissiparia, mas formaria uma muralha de fogo no entorno do horizo

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Em 2013


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