No sec. XVII, a Inglaterra está sujeita a motins devido a problemas políticos e religiosos que acabam em guerras civis.
John Locke, filósofo (1632-1704), viveu nesta época em que se debatia o absolutismo e a intolerância religiosa. Este filósofo também se interessava pelas descobertas cientificas, pela epistemologia e acabou por se envolver também na politica redigindo Dois Tratados sobre o Governo Civil com a intenção de apoiar a segunda revolução Inglesa comandada por Guilherme de Orange.
Locke expõe as suas ideias nestes tratados. No primeiro tratado rejeita a doutrina do direito divino dos reis e no segundo defende que o Estado nasce do Contrato individual e este terá como objetivo defender a liberdade e propriedade individual.
Há interesse em diminuir a importância da religião na vida dos cidadãos ou nas sociedades ou seja uma secularização.
Estes conflitos surgiam devido a um absolutismo exacerbado em que os reis exerciam poder invocando Deus e também porque há uma necessidade urgente da religião intervir mais no abuso agravado por parte dos reis que detinham o poder.
John Locke ao defender no seu tratado os direitos naturais,(todos os homens são livres e iguais daí terem direitos independentemente de qualquer governo e podiam legalmente criarem governos limitados e a função destes seria proteger a propriedade privada e os direitos individuais .
Locke cria assim o liberalismo clássico ( aclama a razão sendo esta o apoio da liberdade individual) doutrina que acabou por influenciar muitos políticos no futuro e muito mais tarde já presentemente com a globalização (sec XX e XXI) um neoliberalismo, visto por muitos pensadores como um laissez-faire (sec. XVIII).
Locke ao proclamar que temos direito á vida (dado por Deus), à liberdade, à propriedade e a uma vida digna ou de prosperidade acabou por influenciar os fundadores que lavraram a Constituição dos Estados Unidos da América.
Não podemos deixar de mencionar que quando temos acesso às ideias deste filósofo leva-nos a pensar que quando ele defende liberdade, igualdade e direitos iguais pensamos que ele se refere a todos os cidadãos mas acontece que Locke excluiu os escravos( não eram considerados ou vistos como cidadãos normais) pois a escravatura nesta altura era considerada legal ou “normal”.
Também estavam excluídos pessoas de poucos recursos económicos como mendigos e outros e Locke defendia para estes medidas cruéis ou desumanas ao contrário do que acontecia com os que eram considerados cidadãos.
Ao lerem este pequeno texto (sinopse) sobre John Locke e a sua intervenção na politica pergunto:
O que entendem por absolutismo ?
Direito Divino?
Propriedade Individual ?
Secularização ?
Direitos naturais ?
Liberdade ?
Igualdade ?
Legalmente ou Legitimamente ?
Liberalismo?
John Locke ao defender no seu tratado os direitos naturais,(todos os homens são livres e iguais daí terem direitos independentemente de qualquer governo e podiam legalmente criarem governos limitados e a função destes seria proteger a propriedade privada e os direitos individuais .
Depois de leres a matéria da pag. 152, 153, 154, 155 do livro de filosofia do 10º ano que se refere ao Contrato Social de J.Locke, explica:
Lendo o Contrato Social quais são as obrigações do Estado? O que legitima a autoridade do Estado? Porque os cidadãos têm que obedecer ao Estado e quando este perde a legitimidade? O que é Lei natural? Como se constituiu o Estado? O que é o Estado de natureza?
Locke cria assim o liberalismo clássico ( aclama a razão sendo esta o apoio da liberdade individual). O que entende por Razão ?
Não podemos deixar de mencionar que quando temos acesso às ideias deste filósofo leva-nos a pensar que quando ele defende liberdade, igualdade e direitos iguais pensamos que ele se refere a todos os cidadãos mas acontece que Locke excluiu os escravos( não eram considerados ou vistos como cidadãos normais) pois a escravatura nesta altura era considerada legal ou “normal”.
Tema livre:
Para desenvolver:
O que significava ser um cidadão “normal” naquela altura? E atualmente?
Independentemente do texto que lemos, afinal o que significa ser uma pessoa “normal”?
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